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    Para indivíduos de uma estrela sem nenhuma habilidade especial, serem enviados aleatoriamente, geralmente terminam em uma briga desorganizada. Naturalmente, nesses casos, a taxa de sobrevivência dos heróis atinge o fundo do poço.

    Foi aí que surgiu o conceito de composição partidária baseada no princípio do equilíbrio.

    Primeiro, o espadachim assume a liderança e assume o papel de um tanker com escudo e espada no curto alcance.

    No médio alcance, o lanceiro auxilia o espadachim, servindo como tanker secundário e defensor.

    E o arqueiro assume o papel principal ao atirar e causar danos de longa distância.

    Se a distribuição de funções for realizada de forma orgânica, não só o poder de combate, mas também as taxas de sobrevivência disparam. Isto é, se os papéis forem devidamente cumpridos.

    — Vamos ver suas habilidades?

    Levantei meu escudo de madeira e segurei minha espada de madeira.

    Aaron ficou ali, segurando uma lança, parecendo incerto.

    — O que você está fazendo? Você não está preparado para lutar?

    — Lu-lutar? Você não vai me ensinar primeiro?

    — Você espera que eu lhe ensine quando nunca segurei uma lança antes?

    — Então…

    — Aprendi sozinho também. Você também pode aprender sozinho. Seja grato por haver alguém com quem treinar. Quando cheguei aqui, lutei sozinho contra espantalhos.

    Aaron ajustou sua postura, mas sua expressão assustada era evidente.

    — Ah!

    Aaron gritou com um vigor estranho enquanto empurrava sua lança para frente.

    Seu corpo estava cheio de tensão e ele fechou os dois olhos. Quando dei um passo para o lado, a lança cortou o ar.

    Não foi uma luta de vida ou morte.

    Se ele ficar assustado assim em uma simples luta, como ele se sairia em uma batalha real?

    Rapidamente puxei a ponta da lança em minha direção com a mão esquerda, segurando o escudo.

    Aaron tropeçou e caiu no chão.

    — Ah… ah…

    — Levante-se. Isso é tudo que você tem? Se eu fosse um monstro, você já estaria morto.

    — E-eu vou levantar.

    É inevitável que sua postura seja estranha.

    Para um indivíduo habilidoso, até eu pareceria terrivelmente desajeitado. O problema está em sua mentalidade. Não há foco ou vontade de vencer. Nenhuma frieza na busca de fraquezas.

    Só parece que ele está se forçando a fazer isso porque não quer morrer.

    Uma hora se passou.

    — Ah, ah, ah…

    Aaron estava esparramado no chão do campo de treinamento. Seu peito subia e descia sem um momento de descanso. Em contraste, eu estava apenas suando.

    Há quase uma diferença dupla de status entre mim no nível sete e Aaron no nível um.

    No entanto, não importa o quanto meu corpo e minhas habilidades sejam superiores, é um tanto desanimador que ele consiga nem mesmo me tocar. Não é como se a diferença fosse esmagadoramente vasta.

    — Levante-se. Vamos recomeçar.

    — E-eu não posso fazer mais…

    — Bem, então não venha amanhã.

    Aaron virou o corpo e levantou-se lentamente. Todo o seu corpo estava coberto de suor.

    Jenna disse: — Não deveríamos fazer uma pausa?

    — Não estou planejando carregá-lo. Se não consegue acompanhar, o deixarei para trás.

    — Ah, ah…

    Aaron cambaleou e levantou a lança.

    — Você tem família?

    — M-Minha… irmã mais nova… está esperando.

    — Você está melhor do que eu. Eu tenho ninguém me esperando.

    Eu balancei minha espada de madeira.

    — Se você vai fazer isso sem entusiasmo, nem tente. Se tentar fazer algo desse jeito, morrerá nas mãos de um monstro. Será muito mais doloroso do que morrer por síntese. Entendeu?

    — Eu… eu quero… proteger minha irmã…

    — E se você não conseguir voltar?

    O olhar de Aaron mudou de repente.

    — Agora sim.

    — Estou chegando!

    Após o término do treinamento, Jenna levou Aaron completamente exausto para o dormitório.

    Embora ele ainda não tenha conseguido me acertar, Aaron conseguiu a façanha de me fazer usar um escudo. Ele até começou a tentar técnicas como balançar, em vez de apenas empurrar. Foi um progresso. Se ele aprimorasse um pouco mais suas habilidades, eu não teria que me preocupar com ele nos impedindo.

    Na manhã seguinte, Aaron juntou-se às fileiras de treinamento.

    Ele estava bem atrás de nós, bufando e arfando enquanto carregava o saco de areia, mas não parecia ter intenção de desistir. Ele se animava sempre que sua irmã era mencionada.

    Após o almoço, iniciamos a sessão de combate.

    Desta vez, Aaron lutou contra Jenna. Jenna precisava de uma arma secundária caso ela deixasse cair as flechas ou não conseguisse usar o arco. Felizmente, havia uma adaga de madeira decente disponível.

    Lança e punhal.

    Não houve comparação em alcance ou poder entre as armas, e Jenna nunca havia manuseado uma adaga antes, mas ela dominou Aaron.

    ‘Por que ela é uma estrela?’

    Achei que o sistema de classificação não era razoável.

    Após o término do treinamento daquele dia, Aaron retornou ao dormitório com uma expressão autodepreciativa.

    — Eu fui fácil com ele.

    — Não seja arrogante.

    Eu bati na testa de Jenna.

    — Isso dói. Porque você fez isso? Sou sua primeira subordinada!

    — Eu pedi para você se tornar minha subordinada? Tsk, tsk.

    Mostrei a língua e saí para a praça. Jenna me seguiu apressadamente.

    — Você sabe que foi uma piada! Você é um valentão.

    — De qualquer forma, venha comigo. Eu tenho algo a fazer.

    — O que é?

    — Você descobrirá se vier junto.

    Fiquei em frente ao portão de aço na esquina da praça. A placa no portão dizia ‘Armazém’.

    — Isel, abra o Armazém.

    [Espere!]

    Nhhheeeaamm…

    Com um som antigo, o portão se abriu.

    Entramos no armazenamento. Dentro havia uma grande estante de metal com centenas de compartimentos. A maioria dos compartimentos estava vazia, mas havia itens espalhados em alguns deles. Na entrada do depósito havia um carrinho com rodas.

    ‘Então é assim.’

    Puxei o carrinho na entrada e empurrei-o na direção de Jenna.

    — Siga-me com isso.

    — O que você está planejando fazer?

    — Pare de fazer perguntas.

    Arrastei a reclamante Jenna e caminhei em direção a um canto da estante. No compartimento de cima havia um pacote embrulhado em papel pardo, lembrando um embrulho. Peguei o pacote e inspecionei seu conteúdo.

    [Minério de Ferro (C)]

    Dentro do pacote havia lingotes de ferro.

    Coloquei o minério de ferro embrulhado em papel no carrinho. Olhando para outros compartimentos, também havia couro e madeira. Selecionei alguns e coloquei dentro.

    Han (★) exportou 6 minérios de ferro (C), 3 couro (C) e 4 tábuas (C) do Armazém.

    Antes que eu percebesse, o carrinho estava cheio.

    Peguei Jenna e voltei para a praça.

    — Abra o arsenal.

    [Sim!]

    As portas do arsenal começaram a se abrir.

    — O que diabos você está planejando?

    — Não podemos continuar usando essas velhas armas de ferro para sempre, podemos?

    Tínhamos os materiais, a Forja estava aberta e as ações autônomas foram possibilitadas.

    Então, naturalmente, tínhamos que fabricar armas.


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