Capítulo 42: Prólogo (1) (Parte 2)

Aceitei silenciosamente a pedra colorida que Isel jogou para mim.

[Com isso, você pode passar para 2 estrelas. A partir daqui, você subirá até 7 estrelas! Esmague a Torre e conquiste tudo!]

— Não sei se consigo chegar a sete estrelas.

[Haha, quem vai chegar a 7 estrelas se não for Loki!]

Se fosse esse o caso, Seris já teria sete estrelas.

Tentei de todas as formas, mas não consegui promovê-la ao nível de herói sete estrelas.

[Mestre, vamos começar!]

Nheem.

A porta da Oficina de Síntese se abriu.

Segurei a pedra de fomento com uma das mãos e entrei lentamente.

Lá dentro, com um círculo mágico violeta desenhado, outra porta se abriu.

Entrei na segunda porta.

O Centro de Fomento tinha estrutura quase idêntica à Oficina de Síntese. Em vez disso, o círculo mágico era vermelho e, no centro da sala, havia um pequeno altar grande o suficiente para colocar uma pedra. Coloquei a Pedra de Fomento no altar.

Uma leve luz vermelha emanou da pedra.

Bam!

O portão da Oficina de Síntese bateu com força.

A porta do Centro de Fomento fechou imediatamente depois.

Ser promovido.

Foi uma das áreas que o Mestre não conseguiu ver.

Quando um herói e os materiais eram colocados no Centro de Fomento, o herói sairia promovido depois de um tempo. Os Mestres não sabem o que acontecia lá dentro.

Uma luz vermelha jorrou de todo o círculo mágico.

Semelhante à luz que a fenda no espaço-tempo geralmente emite, mas de alguma forma parecia mais ligada à pele.

Foi como afundar em águas profundas.

A luz vermelha envolveu todo o meu corpo.

Quando abri meus olhos novamente.

— Meu querido.

Em uma sala estreita e humilde, feita de madeira, uma mulher de meia-idade estava sentada em uma cadeira de balanço, segurando um bebê recém-nascido nos braços.

— Bom garoto, bom garoto.

— Quem é você?

Nenhuma resposta.

Esta mulher parecia estar em um estado semelhante ao dos personagens não jogáveis no décimo andar.

Mas ela era um pouco diferente.

Tum.

Estendi a mão para a mulher, mas minha mão recuou no meio do caminho.

‘Não posso tocá-la.’

Olhei ao redor da sala.

Era um lugar com menos de dez metros quadrados. Os móveis eram velhos e surrados.

A mulher de cabelos e olhos pretos acariciou gentilmente o bebê e disse: — Você vai se tornar uma pessoa incrível.

Seu toque estava cheio de carinho.

Compreendi intuitivamente a identidade do bebê.

‘Han Israt.’

Não sou eu.

Não tenho família nem nada desse tipo.

Aquele que deveria estar aqui em vez de mim estava ali.

Lembrei-me da minha primeira visita à sala de espera.

Han Israt da Península de Haim.

Isel me chamou por esse nome.

Olhei para a janela no canto da sala.

Além da janela, uma escuridão desconhecida espreitava.

— Bom garoto, bom garoto.

Não tenho tempo a perder com algo assim.

Convenientemente, havia uma porta na parede direita que dava para fora. Agarrei a maçaneta. Desta vez, consegui segurar. Abri a porta e corri para fora.

Quando saí, era o quadrado da sala de espera.

Porém, esta praça estava vazia, desprovida de qualquer decoração.

Não era a sala de espera de Qlqr1. Eu não sabia dizer o que era esse lugar.

O céu não tinha luzes acesas.

Caminhei lentamente pela sala de espera vazia.

Havia apenas uma porta na praça à sua frente. Não havia dormitório, armazém ou centro de treinamento.

Olhei para trás e a porta pela qual saí havia desaparecido.

Olhei novamente para frente e vi a placa na porta que dizia Fenda no Espaço-Tempo.

Nheem.

A porta se abriu com um som desagradável e algo saiu de lá, jorrando luz.

Dois pares de asas brilhando com poeira estelar.

Aquele vestido preto e aquele rosto fofo e único.

‘Isel?’

Não, ela é diferente.

Essa Isel é muito pequena, do tamanho de um punho. Aquela Isel não é tão pequena.

A fada esvoaçou ao meu redor e riu. Então, com o dedinho, ela apontou para o interior da fenda espacial.

— Você quer que eu entre?

Ela acenou afirmativamente.

É suspeito, mas ficar aqui não mudará minha situação.

Respirei fundo e entrei na fenda.

No centro da sala circular havia apenas um espelho.

— Isso…?

Bam!

A porta que dava de volta à praça se fechou. A fada continuou zumbindo ao meu redor. A luz negra começou a vazar do espelho.

A luz negra me envolveu sem qualquer resistência.

E então, me vi sozinho em um espaço escuro.

Instantaneamente, uma pressão esmagadora envolveu todo o meu corpo.

— Urg…!

Eu caí de joelhos.

Parecia que alguém estava me pressionando de cima para baixo com uma prensa mecânica.

Minha visão ficou turva e eu não conseguia respirar. Se eu não me manter são, meu corpo vai desmoronar e se transformar em um punhado de carne picada.

Eu saquei minha espada e a enfiei no chão.

Eu não sabia dizer se era o chão ou outra coisa. Estava totalmente escuro.

Agarrei-me ao punho da espada e aguentei desesperadamente. Meu corpo tremia e sangue escorria dos meus dentes cerrados.

Nesse ritmo, vou perder a consciência.

Eu preciso fazer alguma coisa.

Então, no calor do momento, cortei a palma da mão esquerda com a espada. Sangue escorria da borda da lâmina.

Naquele momento, pude sentir a sensação de romper alguma coisa.

⌜Oh!⌟

—  …Huh.

Eu lentamente inspirei e expirei, recuperando o controle do meu corpo.

Me levantei.

E quando olhei, a coisa estava parada na minha frente.