Capítulo 111: A Sub-Missão (2) (Parte 1)
Tradução: Nimsay
Abri a palma da minha mão.
Um único grão de areia, levado pelo vento, pousou ali. O calor atingiu minha pele. O ar estava quente e úmido, exatamente como eu esperava, combinando com o clima deste deserto escaldante.
— Está quente.
Velkist semicerrou os olhos.
— Mas o que essa mulher está fazendo?
— Ela parece ter um pedido para nós.
Como se sentisse a mudança, Priasis, que estava ajoelhada em silêncio, entreabriu os olhos. Suas íris douradas fixaram-se em mim.
— Você, você…!
— E aí, garotinha?
— Como você chegou aqui?
Seus olhos estavam tremendo.
— Você não estava procurando por mim? Eu vim até aqui por sua causa.
— As pessoas que estavam na minha frente…
— Elas estão descansando, dormindo profundamente. Não se preocupe com elas.
— Eu não consigo entender. Você usou magia? Não, mesmo com magia, isso…
— Agora não é hora de bater um papo, não é?
Sreung.
Retirei a espada de sua bainha e a estendi.
— Primeiro, precisamos cuidar daqueles que estão ali.
Do outro lado da rua.
Centenas de Lagartos estavam indo em direção à procissão de refugiados. A distância entre as duas raças estava diminuindo a cada momento.
— Se conseguirmos ganhar algum tempo para as pessoas escaparem, isso deve bastar, certo? É uma missão que eu gosto.
Jenna puxou o arco das costas.
Velkist e Neryssa seguiram o exemplo desembainhando suas armas.
— Não há tempo a perder. Vamos lá.
Imediatamente comecei a andar.
Os outros quatro membros do grupo um seguiram meu exemplo.
— Você… Pretende atender meu pedido?
Priasis me perseguiu com passos hesitantes.
— Você não consegue ver? Estavam indo.
Tirei um frasco de líquido azul da minha bolsa.
Era a Poção de Resistência ao Calor. Para Qlqr1, pareceria uma poção normal. Abri a tampa e tomei um gole. Os outros quatro também começaram a beber suas poções.
‘Realizar missão.’
O líder do Grupo 1, Han (★★★), sugere iniciar a Sub-Missão. Você irá aceitar?
[Sim / Não]
✦ Ding! ✦
Iniciando a Sub-Missão!
【25º Andar, Sub-Missão】
Tipo de Missão – Defesa
Objetivo – Ganhar tempo para os refugiados escaparem.
Objetivo Especial – Sobrevivência da NPC Priasis Al Ragna
Os preparativos estavam completos.
O resto será eliminado.
— Tenho muito a dizer para você. Mas não consigo nem mesmo pensar… — Priasis sorriu fracamente. — Não vou atrapalhá-los. Obrigada pela ajuda.
— Que bom que entende. Fique atrás de nós.
— Tudo bem.
Ela escutou bem.
Tenho muito a dizer a essa garota, mas não é o momento certo para isso.
— Também expresso minha gratidão aos outros guerreiros. Os outros que vi naquela época eram bastante perceptíveis.
— Olá.
Jenna sorriu.
Eolka assentiu graciosamente.
— Os dois que usaram uma lança e uma adaga…
— Edis e Aaron estão vivos e bem. Eles estão em outro lugar.
— Todos estão seguros… Isso é um alívio.
— Vamos nos mover em breve. Tome cuidado.
O fim do beco está à vista.
Priasis assentiu com uma expressão tensa.
‘Este é o negócio real.’
Krak. Crack, track.
O som de fervura vindo da parede estreita do lado oposto podia ser ouvido.
Foi o grito característico do Povo Lagarto. Peguei a adaga embainhada no cinto com a mão esquerda.
— Você tem mais alguma coisa a dizer?
— Não podemos simplesmente acertá-los pela frente?
— Eles não estão sozinhos.
Parei de andar.
Ao mesmo tempo, a movimentação do grupo cessou. O beco virou na direção oposta.
Seus gritos eram claros. Eles estavam bem na nossa frente. Apontei para Priasis com a mão e depois gesticulei em direção a uma lata de lixo. Priasis correu e se agachou atrás da lata de lixo. Em seguida, estendi três dedos.
Três, dois, um.
— Agora.
Saímos correndo do beco.
— Aaaah!
— Alguém, por favor, salve-nos!
Chung!
Os gritos dos humanos e os gritos arrepiantes do Povo Lagarto.
Os sons das peles sendo rasgadas se misturaram para formar uma sinfonia horrível.
Os olhos do Lagarto, que estava esfaqueando uma mulher caída na beira da estrada com uma espada, encontraram os meus.
Olhos amarelos com pupilas alongadas tremiam nas órbitas.
— Kiruk?
Chunk!
A adaga que joguei num instante perfurou o olho do Lagarto até o cabo.
— Kkieeek!
Abaixei minha postura e corri para frente.
Quando a espada grande balançou horizontalmente, o pescoço do Lagarto voou no ar. O corpo sem cabeça tombou no chão, jorrando sangue como uma fonte. Não foi apenas um.
Eu rapidamente ajustei minha postura e dei duas estocadas.
Dois Lagartos, sem saber da situação, foram empalados pela minha espada e caíram sem vida.
【Povo Lagarto Nv.21】x 17
— Dezessete deles. Matem-os em dez segundos!
— Entendido!
Zing, zing, zing!
As flechas foram lançadas assim que foram colocadas no arco curto de Jenna.
As três flechas atingiram três alvos em rápida sucessão. Neryssa usou suas adagas para acabar com os três Lagartos feridos que Jenna havia atingido.
— Está caótico aqui. O tempo não ajuda — Eolka murmurou.
A rua já estava uma bagunça de cadáveres humanos e do Povo Lagarto. Os edifícios estavam em chamas.
— Se não fosse pelas poções que você nos deu, as coisas poderiam ter piorado. De qualquer forma, você disse que era versátil.
Eolka começou a lançar um feitiço.
Seus lábios se moveram e no momento seguinte as chamas explodiram.
Bomwawaaa!
Os dois Lagartos pegos na explosão viraram pó e desapareceram.
Era um canto em alta velocidade. Eolka havia dominado recentemente um novo feitiço de Magia de Fogo.
— Kirarararara!
Um Lagarto saltou e balançou uma arma.
Com cerca de dois metros de altura, seu corpo esguio e distinto movia-se com flexibilidade. Eu balancei minha espada para combatê-lo. A lâmina grossa de Bifrost cortou a arma sem esforço e depois cortou o torso da criatura de uma só vez. A metade superior do corpo do Lagarto voou para o céu, expelindo sangue e órgãos.
— É bom finalmente esticar meus músculos depois de um bom tempo. Muito satisfatório. — Velkist riu.
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